Camellia japonica, uma espécie da família Theaceae, arbusto ou pequena árvore perenifólia, nativa das florestas do sul do Japão, de folhagem densa, escura e lustrosa. Apresenta-se como a camélia ou japoneira. De folhas elípticas, denteadas, coriáceas. Expõe-se com flores solitárias ou agrupadas nas axilas das folhas, por vezes, não nos encanta pelo seu perfume, mas pela exuberância e nobreza de suas flores. São grandes, com seis ou mais pétalas de cores que variam do branco ao vermelho, podendo dar o ar da sua graça com manchas, matizes e pintas. Os estames são agrupados em uma coluna que permanece unida até certa altura. O pistilo possui três estigmas. Os frutos são cápsulas secas e esféricas do tamanho de ameixas.
É uma espécie que não se contenta pela unicidade, gosta de ser variada, poderemos, desta forma, encontrá-la em cerca de 3000 variedades. No entanto, é uma planta com exigências, pois gosta de ser cultivada em solos ácidos, férteis, bem irrigados e à meia-sombra.
No jardim encontra-se a marcar o eixo central do jardim barroco, com alturas e diâmetros diferentes, criando um cenário teatral, e até de surpresa, (muito procurado na época barroca), escondendo o grandioso tanque com as esculturas mitológicas ao fundo.
Na primavera somos surpreendidos pela magnificência de seus botões florais, simples a dobradas colorindo a nossa estadia.